Hotéis, restaurantes, lojas, salões de beleza e estacionamentos da Grande BH serão alvo de uma varredura para caçar “gatos” de água até o fim de abril. Mais de cem imóveis com suspeita de ligações clandestinas estão na mira das autoridades. Nessa quarta-feira (30), na primeira operação no Centro da capital, houve flagrantes de furto até mesmo entre estabelecimentos vizinhos.
Fraudes foram descobertas em oito locais. Além de roubar a água do vizinho, os comércios violavam lacres e alteravam o hidrômetro. Os imóveis tiveram o registro recolhido, com instalação de novos. A fiscalização é feita pela Copasa e Polícia Militar.
Segundo gerente de hidrometria da Copasa, Valter Lucas Júnior, a irregularidade provoca “um prejuízo social”, pois regiões de Belo Horizonte podem ficar sem água em detrimento das fraudes.
O furto de água é crime previsto no Código Penal. Quem comete a infração têm corte imediato do fornecimento, recebe multa no valor das últimas 15 contas e pode pegar até oito anos de prisão.
Em Minas
A estimativa da Copasa é que 3 bilhões de litros de água são desviados mensalmente por meio de ligações clandestinas no Estado. Conforme o Hoje em Dia mostrou, o volume é suficiente para abastecer metade das residências de BH. Atualmente, Minas tem cerca de 4,5 milhões de ligações de água. As fraudes representam 7%.
Fonte Hoje em Dia