Uma mulher de 19 anos foi presa pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na última sexta-feira (12/11), suspeita de torturar a própria filha, de um ano e dois meses de idade. Na ocasião, policiais da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente cumpriram mandado de prisão preventiva expedido contra a mulher, no bairro Vila Barragem Santa Lúcia, região Centro-Sul da capital.
As investigações iniciaram em setembro deste ano quando o pai, após notar diversos hematomas na filha, levou a menina até uma Unidade de Pronto Atendimento no Barreiro. Diante dos indícios, os médicos informaram à polícia que a criança apresentava lesões de mordidas e fraturas nos braços e pernas, sendo, inclusive, necessária a internação.
Por esse motivo, a mulher será indiciada por lesão corporal grave e tortura. Amigos da suspeita, que ficavam com a criança para que ela pudesse frequentar bares e festas, também serão investigados. A menina, que está em um abrigo, apresenta quadro de saúde delicado e necessita de constantes cuidados médicos. A guarda definitiva da criança será decidida judicialmente.
Segundo a delegada do caso, Iara França, a mulher, ao ser presa, noticiou que estaria grávida. “Vamos oficiar ao judiciário para que, imediatamente após o nascimento, essa criança seja retirada da mãe”, informa.
A chefe do Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família, delegada-geral Carolina Bechelany, ainda faz um apelo: “Somos todos responsáveis pelas crianças. Se alguém souber de crianças que estejam sofrendo violências físicas ou psicológicas, denuncie. Elas estão pedindo por socorro. Elas não conseguem fazer isso sozinhas.”
Por ASCOM-PCMG