Encontro marcado com o futuro da bacia do rio Doce


Jovens líderes de comunidades atingidas pelo rompimento de barragem em Mariana desenvolvem e mobilizam projetos para um legado sustentável

26/09/2018 às 11h56

A Fundação Renova, em parceria com o Instituto Elos, vai promover, nos dias 29 e 30 de setembro, o primeiro encontro entre101 jovens selecionados para o programa O Futuro do Rio Doce é Você, no Instituto Terra, na cidade de Aimorés (MG). Os participantes- que tem idade entre 16 e 25 anos- irão realizar uma intensa reflexão sobre a atual realidade do rio Doce e traçar desenhos para o futuro desejado das áreas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão (MG), ocorrido em Mariana há quase três anos.

 

A iniciativa prevê o engajamento de jovens lideranças na construção de legados socioambientais e econômicos a partir do desenvolvimento e execução de projetos. Para viabilizar as ideias, a Fundação Renova vai promover microfinanciamentos em parceria com empresas e governos locais.

Os jovens vão atuar como ativadores de potências que já existem nas comunidades. Os trabalhos serão direcionados para uma intervenção em espaços públicos, de acordo com as perspectivas das comunidades afetadas. 

 

Os selecionados pertencem a 21 municípios atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, sendo 16 de Minas Gerais e 5 do Espirito Santo. Eles passaram por uma formação teórica e vivencial, além de receberem ferramentas e subsídios da iniciativa, que tem foco em educação de longo prazo.

 

O programa, que teve início em agosto, consiste na elaboração e implementação de projetos comunitários. Em agosto, as jovens lideranças concluíram o primeiro módulo do curso, depois de percorrerem três locais: os municípios mineiros de Mariana e Belo Oriente e a comunidade Nativos, do município de São Mateus, no Espírito Santo.

 

Segundo Mirna Folco, analista do Núcleo Integrado de Engajamento da Fundação Renova, os projetos buscam ativar os recursos da comunidade e conquistar novos parceiros, como empresas e governos locais. “Estes jovens vivenciam na prática as histórias das comunidades, os sonhos coletivos. A ideia é estimulá-los a colocar em prática o sonho coletivo de tirar o rio da agonia”.

 

 


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