Com objetivo de tornar a população mais consciente dos riscos, ameaças e vulnerabilidade em relação à segurança e meio ambiente, a Fundação Renova apresenta o projeto “Escola Segura”. A iniciativa, construída coletivamente com a Defesa Civil dos municípios, acontece em Mariana, Barra Longa, Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado, municípios afetados pelo rompimento da barragem de Fundão, com a participação de alunos e professores da rede pública.
O projeto está sendo desenvolvido, desde fevereiro de 2018, em duas escolas de cada cidade. O trabalho consiste na capacitação da comunidade escolar, mobilizando o corpo docente, pais e alunos em diversas atividades como oficinas, palestras e treinamentos coletivos. A partir dessa iniciativa, a Fundação Renova busca fortalecer as ações preventivas junto à comunidade.
Concluídas essas etapas, a expectativa é que as instituições de ensino sejam capazes de conduzir um processo de gestão de segurança e meio ambiente, articulado com os órgãos de Proteção e Defesa Civil locais e a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil de Minas Gerais (CEDEC – MG).
Para Cristina Moraes, da área de Educação e Cultura da Fundação Renova, as escolas desempenham um papel formador de valores relacionados ao tema, e os professores são multiplicadores de conhecimento, contribuindo para o fortalecimento do sistema de proteção e defesa civil. “As atividades giram em torno da prevenção, mitigação e preparação dessa mentalidade coletiva”, explica Cristina.
Prevenção pela educação
O Projeto “Escola Segura” faz parte das ações da Fundação Renova que visam fortalecer os órgãos de Proteção e Defesa Civil dos municípios afetados pelo rompimento da barragem de Fundão. A iniciativa está prevista no Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC). Dentro desse contexto, em setembro de 2017, a Fundação entregou aos municípios de Mariana, Barra Longa, Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado novos equipamentos e veículos que reforçaram a estrutura do Núcleo de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC).
Crédito da foto: Divulgação / Fundação Renova