Comissão de Obras fiscaliza qualidade da água em Padre Viegas


10/04/2018 às 09h47

Na manhã da última quinta-feira, dia 5 de abril, a Comissão de Viação, Obras Públicas, Agricultura, Indústria, Comércio e Meio Ambiente da Câmara de Mariana esteve no distrito de Padre Viegas para uma visita técnica. A visita atendeu a solicitação da Associação Comunitária de Padre Viegas (Acompav) que apresentou reclamações em relação à qualidade e distribuição de água no distrito. De acordo com o presidente da Associação, Junior Nonato, um laudo feito em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) comprovou que a água distribuída está com alto índice de contaminação, o que tem adoecido os moradores.

Representantes das secretarias de Obras e Planejamento Urbano, Saúde e Meio Ambiente, Procuradoria Municipal e servidores do SAAE estiveram presentes na visita. Moradores de Padre Viegas que fazem parte da Acompav guiaram a comitiva apresentando suas queixas. O primeiro local visitado foi um dos postos de captação de água. Foi possível perceber o assoreamento do leito do rio devido à instalação irregular de uma fábrica de fornos e churrasqueira. O empreendimento, que funciona no local desde outubro do ano passado, foi notificado pela Polícia Ambiental. De acordo com os proprietários, a empresa já transferiu o CNPJ para o município e irá regularizar sua licença ambiental para resolver o problema gerado no leito do rio.

A comitiva foi até a Estação de Tratamento de Água (ETA). De acordo com os moradores, a obra foi abandonada no meio do processo de construção. “O que poderia resolver a questão da qualidade da nossa água se encontra negligenciado pelo poder público”, lamentou Junior Nonato ao mostrar à comitiva o local onde funcionaria a ETA. O presidente da Comissão de Obras, vereador Marcelo Macedo (PSDB), sugeriu que um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) seja firmado entre o SAAE e o Executivo para que as obras da ETA sejam retomadas.

O último local visitado foi a quadra esportiva do distrito. De acordo com os moradores, o local tem sido utilizado para consumo de drogas e prostituição. Eles afirmam que a construção da quadra foi irregular e que no período de chuvas pessoas sofrem com descargas elétricas no local.

 


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