Mariana governada para e pelos trabalhadores


18/09/2024 às 19h37

 

Este é o lema da campanha política que a chapa dos candidatos à prefeitura de Mariana, Bruno Teixeira e Patrícia Ramos, do PSTU, vem construindo junto à população da região. A candidatura do PSTU foi a primeira a ser aprovada pelo Tribunal Eleitoral sem nenhum tipo de ressalva ou problema jurídico, se posicionam como os únicos que podem efetivamente dar solução ao problema da "eterna dança das cadeiras" em Mariana. Dado que conjunto de apoiadores dos candidatos e parcela significativa da população se vê extremamente prejudicada com a instabilidade política gerada nos últimos sete pleitos, em que a cidade teve 17 prefeitos.

 

Nas primeiras semanas de campanha, os dois candidatos visitaram ocupações e bairros muito afetados pelos problemas que a falta d'água acarreta. Problema que se arrasta há mais de oito anos, uma vez que, segundo Bruno Teixeira, a autarquia do SAEE vem sendo sucateada e inviabilizada de funcionar de maneira otimizada. Esta política de sucateamento dos serviços públicos visa a privatização, seguindo a mesma lógica que transfere recursos e responsabilidades das prefeituras para as mãos de empresários que colocam seus lucros acima das necessidades reais da população.

 

É nesse marco de debates com as populações, inclusive de diversos distritos, como Camargos, Cachoeira do Brumado e Padre Viegas que este, entre outros problemas, como a falta de planejamento e estrutura urbanística, abandono e obras inacabadas, falta de transporte público regular são exemplos do resultado desta escolha política pela instabilidade do executivo.

 

No último sábado, dia 14/09, apoiadores e militantes do PSTU organizaram um ato público na região central de Mariana, apresentando para a população e trabalhadores seu programa para governar Mariana. Foi um ato que deu ênfase às consequências da falta de alternativas econômicas e a dependência cada vez maior para com as mineradoras da região.

 

“Esta subserviência ao modelo predatório de minerar em nossa região tem gerado não só um aumento de trabalhadores flutuantes e para os quais a cidade não se preparou e/ou adaptou de forma adequada, como tem acarretado o aumento exponencial de todo tipo de pressão e atarefamento dos servidores públicos sem nenhuma contrapartida destas empresas”, destacou Teixeira.

 

 A chapa do PSTU apresenta para Mariana, uma cidade minerada, uma nova proposta de organização destas empresas, baseada na necessidade de reestatização sob controle dos trabalhadores. Somente assim entendem que, de fato e de direito, os recursos bilionários destes negócios privados sejam utilizados diretamente para melhoria de vida da população. “Chega de receber só poeira, falta d'água, aluguéis inflacionados, salários rebaixados, condições de vida precarizadas, violências, opressões e exploração! A classe trabalhadora é merecedora dos bilhões que só meia dúzia de privilegiados recebem hoje, pois é ela que produz toda esta riqueza, e tudo isso deveria estar à disposição de uma sociedade justa e que permita às cidades, estados e país condições dignas de vida” completou Patrícia Ramos.

 


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