Julho é dedicado ao combate ás hepatites virais, com a campanha Julho Amarelo. No próximo dia 28, é celebrado o Dia de Combate às Hepatites Virais, em alusão à conscientização sobre esta doença.
As hepatites virais são inflamações no fígado causadas por diferentes tipos de vírus, sendo os mais comuns os tipos A, B, C, D e E. Essas infecções podem variar de formas leves, que duram poucas semanas, até doenças crônicas graves, que podem levar a cirrose ou câncer de fígado.
“A hepatite é uma doença silenciosa, muitas vezes assintomática, especialmente em suas fases iniciais. É crucial que a população esteja informada sobre os riscos e as formas de prevenção para evitar complicações graves,” afirma a professora da Faculdade Alis Itabirito e biomédica Daiane Oliveira.
A prevenção é a chave para combater as hepatites virais. Entre as principais medidas estão:
- Vacinação: Disponível para hepatites A e B. A vacina contra a hepatite B, em especial, é incluída no calendário vacinal infantil e também está disponível para adultos.
- Higiene: Lavar as mãos regularmente e consumir alimentos e água de fontes seguras são fundamentais para prevenir a hepatite A.
- Uso de preservativos: A hepatite B pode ser transmitida por via sexual, tornando o uso de preservativos essencial.
- Evitar compartilhamento de objetos pessoais: Itens como lâminas de barbear, escovas de dente e agulhas podem ser veículos de transmissão dos vírus das hepatites B e C.
- Uso de materiais esterilizados: Certifique-se de que agulhas e instrumentos usados em procedimentos médicos e estéticos são devidamente esterilizados.
Principais Sintomas
Os sintomas das hepatites virais podem variar de acordo com o tipo de vírus e a fase da doença, mas alguns sinais comuns incluem:
- Icterícia (amarelamento da pele e dos olhos)
- Fadiga extrema
- Dor abdominal
- Náuseas e vômitos
- Urina escura
- Fezes claras
“A detecção precoce é essencial para o tratamento eficaz das hepatites virais. É importante que qualquer pessoa que apresente esses sintomas ou que pertença a grupos de risco procure orientação médica para realização de testes,” ressalta Daiane Oliveira.