Um preço ainda não foi acordado, de acordo com a fonte, que falou na condição de anonimato.
A Bloomberg publicou conversas sobre o tema mais cedo nesta quarta-feira.
Procuradas pela Reuters, a Vale e a BHP informaram que não iriam comentar as informações.
A Samarco não opera desde novembro de 2015, depois que uma barragem de rejeitos de mineração se rompeu em Mariana (MG), matando 19 pessoas, no que é considerado o maior desastre socioambiental do Brasil.
A Vale avalia que a Samarco pode voltar a operar logo, acelerando os trabalhos de reparação aos atingidos, se tiver um único proprietário, disse a fonte. No mês passado, a Samarco ganhou licenças preliminares, mas ainda continua proibida de retomar as operações.
O acordo depende da vontade da BHP de sair da parceria, acrescentou a fonte. A Samarco é a única operação de minério de ferro de propriedade da BHP fora da Austrália.
A Vale afirmou no dia 21 de dezembro que, devido à situação de caixa da Samarco, com operações paralisadas há mais de dois anos, provavelmente será chamada a contribuir com R$ 432 milhões de reais no 1º semestre para medidas de restauração do meio ambiente afetado pelo rompimento da barragem em Mariana.
A companhia havia informado ainda que pretende disponibilizar à Samarco linhas de crédito de curto prazo de até 48 milhões de dólares para apoiar as operações da empresa no primeiro semestre de 2018 e cobrir outras despesas. A mesma oferta de crédito seria dada pela BHP Billiton Brasil.