Em um movimento contínuo de segurança, a Vale finalizou a descaracterização do Dique 2, integrante do Sistema Pontal, situado em Itabira, área central de Minas Gerais. Essa iniciativa integra o plano estratégico da companhia de desativar barragens de rejeitos, em resposta ao trágico acidente ocorrido em Brumadinho em 2019.
Desde 2019, o Dique 2 estava inoperante, e sua desativação tornou-se a 13ª realizada pela Vale, sendo a sexta apenas no município de Itabira. Dentre as estruturas já descaracterizadas, dez estão em Minas Gerais e três no Pará.
Em Itabira, o Dique 2 foi a sexta barragem a montante a ser desativada. Antes dele, a mineradora já havia eliminado estruturas como a barragem Ipoema e o Dique 3 do Sistema Pontal em setembro de 2022, bem como os Diques 4, 5 e o Dique Rio do Peixe anteriormente.
Visando intensificar a segurança, foi implementada uma Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ) para as obras dos diques Minervino e Cordão Nova Vista. A construção utilizou tecnologia avançada com tubos metálicos, um método que minimiza vibrações, emissões de poeira e ruídos. Além disso, as instalações da empresa no município contam com monitoramento constante pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG).
Este processo de descaracterização teve início em janeiro de 2019, logo após o desastre de Brumadinho que vitimou 267 pessoas. Tais medidas estão alinhadas com um Termo de Compromisso assinado junto aos órgãos públicos do Estado de Minas Gerais e federais.
