PF faz operação contra fraude de indenizações em Mariana e Barra Longa


23/05/2023 às 18h25

Aconteceu na manhã dessa terça-feira 23 de maio, uma coletiva de imprensa com os veículos de comunicação da região dos Inconfidentes. A coletiva foi realizada no prédio do Paço Municipal, atendendo pedido do procurador geral do município Juliano Magno Barbosa. O Procurador Geral comunicou que a Polícia Federal nos próximos dias fará uma operação na cidade de Mariana com a intensão de periciar todos os documentos apresentados no sistema indenizatório simplificado da Fundação Renova. Segundo informações da procuradoria municipal, foram mais de 4 mil pessoas que solicitaram indenizações e essa perícia se faz necessário afim de estabelecer a verdade por trás dos tais documentos. Essa decisão partiu da Justiça Federal Subseção Judiciária de Belo Horizonte 4ª Vara Federal Cível e Agrária da SSJ de Belo Horizonte. Quem assina é o Juiz Federal Michael Procópio Ribeiro Alves Avelar.

O procurador deixou bem claro que o município será apenas um colaborador fornecendo dados e pessoal para auxiliar nas investigações, conforme determina a decisão da Justiça Federal.

Golpes são frequentes

Em 2019 a Polícia Federal realizou no Estado do Espírito Santo, investigações que identificaram cerca de 100 pessoas que receberam indenizações da Fundação Renova, a partir de documentos falsos.

Crimes

Se constatado alguma irregularidade em Mariana, os suspeitos serão investigados pelos crimes de estelionato contra a Fundação Renova, falsidade ideológica em documentos público, inserção de dados falsos em sistema de informação e corrupção passiva.

 

Nossa reportagem entrou em contato com a Fundação Renova solicitando informações sobre a suspeita de fraude em Mariana e recebeu a seguinte resposta:

 

A Fundação Renova reforça seu compromisso na reparação dos atingidos em atendimento ao Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC). Dentro deste objetivo, os casos identificados de possíveis irregularidades em solicitações de indenizações são encaminhados para apuração e providências das autoridades competentes.”

Leia a Decisão da Justiça clicando aqui 


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