Na última reunião ordinária da Câmara Municipal de Mariana, os vereadores tiveram acesso a um estudo sobre a evasão de alunos da UFOP no município. De acordo com os números apresentados, em 2021, a universidade registrou uma taxa de abandono de 21%. Em ofício enviado à casa legislativa da cidade, a instituição apontou a alta dos aluguéis como um dos maiores motivadores.
Com o objetivo de informar sobre os números e propor a discussão, a UFOP anunciou que está em alerta e busca encontrar meios de discutir a situação da moradia de seus estudantes. Ao somar o contingente de alunos do Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas (ICSA) com o Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), campi de Mariana, o total chega a 3 mil pessoas. Essa população influencia diretamente a economia e o desenvolvimento local.
Os dados do estudo, apresentado por Matheus Henrique de Faria Pereira, diretor do ICHS, ainda indicam que os alunos movimentam cerca de R$ 30 milhões por ano em Mariana. Entre 2012 e 2017, os estudantes colocaram para rodar mais de R$ 160 milhões na cidade.
Com isso, para contornar o problema, a UFOP solicitou o debate acerca de algum subsídio ou aluguel social para os alunos. A instituição justifica ressaltando a importância da Universidade para o município.
De acordo com o presidente da Câmara, Fernando Sampaio (PSB), houve uma reunião com a Vanessa Campolino Horta, promotora do Estado de Minas Gerais, que solicitou um relatório indicando os caminhos para receber orçamentos das mineradoras.
Como resposta, ele nomeou uma comissão para estudar as possibilidades. Para a elaboração deste documento foram escolhidos os veradores Marcelo Macedo (MDB), Zezinho Salete (MDB) e Preto do Cabanas (PV). Os três parlamentares ficarão responsáveis por buscar caminhos para uma compensação da Renova e das miradoras que atuam na cidade.
Fonte: https://galile.com.br/
