Uma manifestação de atingidos pela barragem de Fundão, da Samarco, que rompeu em 2015, interditou a rodovia MG-129, em Mariana, na região Central de Minas Gerais. A estrada dá acesso a mineradoras da Samarco e da Vale.
O grupo aguarda por indenizações, sete anos após o ocorrido. O ato tem o apoio de membros do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). De acordo com o MAB, as famílias esperam por suas moradias nos reassentamentos, que ainda estão em construção.
"Milhares de trabalhadores perderam fonte de renda e ainda não foram indenizados ou tiveram retorno das condições para a prática do trabalho", disse em publicação em uma rede social. Ainda segundo o grupo, as famílias também esperam por medidas de reparação em relação à saúde, ao acesso à água e outros problemas.
O trânsito ficou interditado, mas foi liberado ainda durante a manhã. Em nota, a Fundação Renova, responsável por implementar e gerir os programas de reparação dos impactados pelo rompimento da barragem de Fundão, informou que manifestações que impede o acesso de colaboradores e materiais aos canteiros de obras compromete a construção dos reassentamentos. A Fundação pontuou também que até junho de 2022, 48 casas estão concluídas e 102 estão em construção.
Fonte: O tempo