Um motorista profissional, de 49 anos, e um assessor parlamentar, de 53 anos, caíram em um golpe, quando pensavam estar prestando serviços a um juiz de Direito.
Eles procuraram a polícia para relatar a história. O assessor parlamentar recebeu uma ligação de um homem que se identificou como João Alberto, juiz de Direito, e que precisava de um serviço de transporte em Viçosa, incluindo a presença de seguranças, já que iria fazer fiscalizações em órgãos da Prefeitura de Viçosa.
O assessor, então, passou o contato do motorista profissional, que acabou caindo na conversa do falsário. O motorista contou à polícia que, inicialmente, o golpista contratou os serviços dele por R$ 1.000 e informou que iria transferir para a conta da vítima um valor maior, de R$ 2.500, para que o motorista também fizesse a contratação dos seguranças e dos veículos que iriam transportá-lo.
O falso juiz chegou a enviar um comprovante de transferência PIX. Mas, depois disso, convenceu a vítima a lhe devolver o dinheiro transferido, alegando que ele mesmo iria contratar seguranças de sua confiança.
O motorista fez a devolução do dinheiro, e só descobriu que havia caído em um golpe depois que constatou que o falsário havia lhe enviado um comprovante falso de transferência do PIX. A vítima chegou a tentar cancelar a transferência, mas foi informado pelo banco que isso não seria possível.
Folha da Mata