Após reajuste, transporte entre Ouro Preto e Mariana fica mais caro


25/08/2021 às 13h26

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais (Seinfra), por meio da Resolução nº 26, publicada no dia 10 de agosto, autorizou o reajuste médio no valor das passagens do transporte coletivo rodoviário intermunicipal. De acordo com a Secretaria, “os serviços de padrão comercial, que são operados com veículos urbanos, terão correção média de 3,55%”. O reajuste era para ter ocorrido em 2020, mas, por causa da pandemia de Covid-19, foi adiado para 2021.

Com o reajuste, o transporte entre o trecho Ouro Preto a Mariana ficou mais caro, o serviço intermunicipal é realizado pela empresa de ônibus Transcotta. Desde a segunda-feira (23), passando pelo centro da cidade, a tarifa foi de R$ 5,20 para R$ 5,40 e a tarifa do trecho Saramenha a Mariana passou de R$ 5,45 para R$ 5,60.

Segundo a Transcotta, o reajuste tem em vista a recomposição inflacionária e os custos das linhas: “O sistema de transporte urbano e rodoviário de todo Brasil passa por um momento extremamente complicado. A perda dos usuários durante a pandemia, agravado pelo aumento considerável nos principais insumos do transporte (óleo diesel), tem causado problemas incalculáveis às empresas que operam os sistemas e, consequentemente, a todos os usuários que demandam atendimento”.

Desde o início da pandemia, a empresa opera no trecho com horário reduzido. O último ônibus, antes da pandemia, era 23h. Agora, circula às 21h. “A oferta de horários está vinculada diretamente à demanda de usuários. Mesmo com a alteração nas ondas, esta demanda não retornou aos patamares pré-pandemia. Na medida em que a demanda for aumentando, a oferta de atendimentos seguirá aumentando também (e vice-versa)”, afirmou a Transcotta.

Iara Dutra, moradora de Mariana, é usuária da linha e acredita que o reajuste vai impactar o bolso daqueles que necessitam do transporte intermunicipal. “A passagem já era cara. Estamos, ainda, em período de pandemia, com bastante desemprego. Tudo aumentou de preço. O trabalhador não consegue fazer as despesas do dia a dia. Como quem ganha salário-mínimo também vai arcar com isso?”, pontuou.

Fonte: O Liberal


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