A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) irá promover 142 servidores da instituição, entre escrivães e investigadores. O anúncio foi feito pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão aos parlamentares mineiros em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nessa quarta-feira (23).
De acordo com a PCMG, as promoções e as progressões dos servidores estão previstas na Lei Orgânica da instituição, sendo que a norma prevê como progressão a passagem do policial civil do grau em que se encontra para o grau subsequente, no mesmo nível da carreira a que pertence, quando cumpridos os requisitos legais.
O chefe da corporação, delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva, apresentou à Casa o andamento do processo de atualização de promoções. "Pudemos mostrar aos parlamentares a necessidade de, mais uma vez, modernizarmos os nossos processos de promoção e, ao mesmo tempo, esclarecer aos policiais da instituição o nosso esforço de os colocar em dia, o que haverá de ocorrer até o final deste ano", pontuou.
A secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, reconheceu o atraso nas publicações e afirmou que o Estado está empenhado em regularizar a situação. Ela anunciou que, na última terça-feira (22), foi aprovada a publicação de 142 promoções, sendo que cem são relativas às carreiras de escrivães e de investigadores referentes ao segundo semestre de 2019.
Revisão
Ainda de acordo com a PCMG, Joaquim Francisco chamou atenção também para o fato de que, na análise dele, o modelo atual de carreiras policiais deve ser revisto. Conforme Joaquim, um novo sistema já está sendo elaborado pela instituição para ser apresentado ao Estado.
O chefe da Polícia Civil argumentou que o sistema presente sujeita-se à limitação do número de vagas, o que deve ser reformulado. "Nossa expectativa é que não haja mais limite por vagas para as promoções, o que pode contribuir para uma maior estabilidade dos servidores na carreira", ressaltou.
A secretária Luísa Barreto disse que o governo de Minas apoia a reformulação e está analisando as modificações que podem ser feitas via decreto e as que dependem de alterações na legislação.
Fonte: Hoje em Dia