A Samarco recebeu, nesta quinta-feira (4/2), a visita do prefeito em exercício de Mariana, Juliano Duarte. No Complexo de Germano, o diretor-presidente, Rodrigo Vilela, falou sobre o reinício da produção da empresa, que ocorreu em dezembro de 2020.
Durante a agenda, Vilela destacou o propósito da Samarco em fazer uma mineração diferente, alinhada aos princípios de segurança de todo o processo operacional, focada em boas práticas de sustentabilidade e transparência com a comunidade. “Voltamos a operar somente após a implantação de um novo sistema de disposição de rejeitos, uma concepção operacional diferente e inovadora, sem utilização de barragem, que garante mais segurança”, disse.
O diretor- presidente também reforçou o diálogo contínuo com os territórios de atuação da empresa. “O aprendizado que tivemos ao longo dos anos é que temos que desenvolver programas em parceria com os diversos atores e instituições locais, visando contribuir para o desenvolvimento local cada vez mais sustentável”, falou.
O prefeito em exercício Juliano Duarte conheceu o novo sistema de disposição de rejeitos e o Centro de Monitoramento e Inspeção (CMI), onde são monitoradas 24 horas por dia, sete dias por semana, as estruturas geotécnicas da Samarco, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de segurança.
“Sabemos o quanto é importante a retomada das atividades da Samarco, pois somos um município minerador. Defendemos o retorno da empresa com uma mineração responsável e sustentável. A Samarco gera muitos empregos para o município”, destacou Juliano Duarte.
Também participaram da agenda, os vereadores Adimar José Cota, Ediraldo Arlindo de Freitas Ramos, Gilberto Matheus Pereira, João Bosco Cerceau Ibrahim, José Antunes Vieira, José Sales de Souza, Manoel Douglas Soares Oliveira, Marcelo Monteiro Macedo, Mauricio Antônio Borges Andrade e Silva, Pedro Ulisses Coimbra Vieira e Ricardo de Miranda Thomaz.
Reinício
A Samarco retomou suas operações com capacidade de produção inicial de cerca de 7-8 milhões de toneladas de minério de ferro por ano (Mtpa), o que representa cerca de 26% de sua capacidade produtiva total. Para o reinício gradual da produção, a empresa reativou um dos seus três concentradores, no Complexo de Germano, e a usina de pelotização 4, no Complexo de Ubu, e obteve licenças ambientais aprovadas por órgãos competentes e incorporar novas tecnologias para disposição final de rejeitos – cava confinada e sistema de filtragem de rejeitos para empilhamento a seco.