Pensando na importância do patrimônio paisagístico do Jardim para a cidade de Mariana, os profissionais executaram o projeto levando em consideração as cores, formas, altura e idade das árvores, além de terem estudado a harmonia do local com a vegetação e o impacto que as casas, comércios e carros têm na praça.
Para a realização das obras, porém, é necessário o corte de 30 árvores. De acordo com os profissionais, a maior parte das árvores a serem suprimidas foram plantadas durante os últimos anos e se caracterizam como indivíduos de pequeno porte. A partir da avaliação fitossanitária da praça e atendendo a concepção do projeto de reforma, a supressão dessas árvores é necessária em função dos seguintes aspectos: eliminar indivíduos com risco de queda ou debilitados, propiciar melhor desenvolvimento de outras plantas e proporcionar harmonização com o patrimônio histórico.
Em votação, todos os conselheiros consentiram com o projeto, mas apresentaram algumas condicionantes, sendo uma delas o pagamento de taxa por corte de árvore. Além disso, foi sugerido também que a empresa Agroflor elabore um plano de monitoramento da vegetação, com o intuito de acompanhar as necessidades de cada árvore mantida.
A segunda pauta apresentada foi sobre o loteamento residencial da Prefeitura, situado no Morro Santana. Apesar do Codema não ser responsável pela deliberação das ações, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável apresentou os aspectos e impactos ambientais referentes às construções, a fim de informar os conselheiros das ações que serão realizadas. Para isso, foi apresentado o mapa do bairro (cujo nome ainda não foi escolhido), além das vegetações que serão suprimidas e as que serão preservadas na implantação do loteamento.
FOTO: YASMINE FEITAL l PREFEITURA DE MARIANA